Mensagem do Bispo

Escudo: Cortado em ondas; I de azul e II de vermelho. Brocante sobre os campos, uma flor-de-lis da qual brota, como pétala central, uma cruz, sendo tudo de ouro; acompanham essa alegoria litúrgica, três ipsilions, com cabeça, do mesmo metal, sendo dois dispostos sobre a divisória do escudo e um sobre o contra-chefe.
Insígnias: Mitra dourada, forrada de vermelho, ostentando uma cruzeta de prata na fronte; Báculo e Cruz Processional, ambos de ouro.
Os campos do escudo apresentam cores da liturgia que representam, no azul o plano espiritual e no vermelho a vida temporária. Assim fica assinalada a Vida Plena que se consagra na Salvação.
A flor-de-lis simboliza Maria e a Cruz que brota do seu interior é falante de Cristo, Seu Sagrado Filho. Portanto, a flor-de-lis retrata, por sua pureza, Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da Diocese de Viana, Mãe de Deus e da igreja, Rainha do Universo e Guia da Nova Evangelização
A linha ondeada, divisória do escudo, lembra a Cidade, Sede Diocesana, pelo lago de Viana. Os três iplsilons - símbolo genérico do homem - aludem as três raças que se harmonizaram e vivem no Maranhão, com as graças de Deus, conforme a simbologia principal desse Estado, bem expressa na sua Bandeira Republicana, em vigor.
Todos os anos, em 11 de fevereiro, festa de Nossa Senhora de Lourdes, a Igreja em todo o mundo celebra o Dia Mundial do Doente, para o qual é publicada uma mensagem pelo Pontífice.
O Dia Mundial do Doente foi estabelecido por São João Paulo II em 1992 e celebrado pela primeira vez em Lourdes, na França, em 11 de fevereiro de 1993. De fato, este Dia é celebrado de forma especial nesse importante santuário mariano.
A mensagem do Papa Francisco para esta 27ª edição tem como tema “Recebestes de graça, dai de graça” e, nela, o Pontífice recordou Santa Teresa de Calcutá como “um modelo de caridade que tornou visível o amor de Deus pelos pobres e os doentes”.
No texto, Francisco assegurou que Santa Teresa de Calcutá “ajuda-nos a compreender que o único critério de ação deve ser o amor gratuito para com todos, sem distinção de língua, cultura, etnia ou religião”.
“O seu exemplo continua a guiar-nos na abertura de horizontes de alegria e esperança para a humanidade necessitada de compreensão e ternura, especialmente para as pessoas que sofrem”, afirmou.
Na mensagem, o Papa Francisco também assinalou que “a vida é dom de Deus”, por isso, advertiu, “a existência não pode ser considerada como mera possessão ou propriedade privada, sobretudo à vista das conquistas da medicina e da biotecnologia, que poderiam induzir o homem a ceder à tentação de manipular a ‘árvore da vida’”.
Do mesmo modo, destacou a importância do voluntário que é “um amigo desinteressado, a quem se pode confidenciar pensamentos e emoções; através da escuta, ele cria as condições para que o doente deixe de ser objeto passivo de cuidados para se tornar sujeito ativo e protagonista de uma relação de reciprocidade, capaz de recuperar a esperança, mais disposto a aceitar as terapias”.
Afirmou ainda que “as estruturas católicas são chamadas a expressar o sentido do dom, da gratuidade e da solidariedade, como resposta à lógica do lucro a todo o custo, do dar para receber, da exploração que não respeita as pessoas”.
Por fim, exortou a “promover a cultura da gratuidade e do dom, indispensável para superar a cultura do lucro e do descarte” e rezou à Virgem Maria, para que todos vivam “como irmãos e irmãs cada um atento às necessidades dos outros, a saber dar com coração generoso, a aprender a alegria do serviço desinteressado”.
Via ACI Digital
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