Mensagem do Bispo

Escudo: Cortado em ondas; I de azul e II de vermelho. Brocante sobre os campos, uma flor-de-lis da qual brota, como pétala central, uma cruz, sendo tudo de ouro; acompanham essa alegoria litúrgica, três ipsilions, com cabeça, do mesmo metal, sendo dois dispostos sobre a divisória do escudo e um sobre o contra-chefe.
Insígnias: Mitra dourada, forrada de vermelho, ostentando uma cruzeta de prata na fronte; Báculo e Cruz Processional, ambos de ouro.
Os campos do escudo apresentam cores da liturgia que representam, no azul o plano espiritual e no vermelho a vida temporária. Assim fica assinalada a Vida Plena que se consagra na Salvação.
A flor-de-lis simboliza Maria e a Cruz que brota do seu interior é falante de Cristo, Seu Sagrado Filho. Portanto, a flor-de-lis retrata, por sua pureza, Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da Diocese de Viana, Mãe de Deus e da igreja, Rainha do Universo e Guia da Nova Evangelização
A linha ondeada, divisória do escudo, lembra a Cidade, Sede Diocesana, pelo lago de Viana. Os três iplsilons - símbolo genérico do homem - aludem as três raças que se harmonizaram e vivem no Maranhão, com as graças de Deus, conforme a simbologia principal desse Estado, bem expressa na sua Bandeira Republicana, em vigor.
“A Palavra de Deus”, este era o segredo da “vida bela” da Virgem Maria, segundo explicou o Papa Francisco durante a oração do Ângelus na Praça São Pedro do Vaticano, na manhã de hoje, Solenidade da Imaculada Conceição.
O Santo Padre explicou que Maria não chamava a atenção: “Era de família simples, vivia humildemente em Nazaré, uma cidadezinha quase desconhecida. Não era uma mulher famosa. Ninguém soube quando o anjo a visitou, naquele dia não estava ali nenhum ‘repórter’”.
“A Virgem não teve uma vida agitada, mas sim preocupações e temores: ‘estava agitada, diz o Evangelho, e quando o anjo foi embora, os problemas aumentaram”.
Entretanto, o Pontífice observou que, em muitas representações pictóricas, representam Maria sentada diante do anjo com um pequeno livro nas mãos. “Esse livro é a Escritura. Deste modo, Maria estava disposta a escutar Deus. A Palavra de Deus era o seu segredo”.
O Papa assinalou que hoje “a Igreja felicita Maria, chamando-a de toda bela, toda pura”. “Hoje contemplamos a beleza de Maria Imaculada”.
“O Evangelho, que conta o episódio da Anunciação, nos ajuda a compreender o que celebramos, especialmente através da saudação do anjo”, afirmou. “Ele se dirige a Maria com uma palavra, que não é fácil de traduzir, que significa ‘cheia de graça’, ‘criada pela graça’. Antes de chamá-la Maria, a chama de ‘cheia de graça’, e assim revela o novo nome que Deus lhe deu”.
Francisco explicou que a expressão ‘cheia de graça’ significa que “Maria é repleta da presença de Deus. E se é totalmente habitada por Deus, nela não há lugar para o pecado”.
É uma coisa extraordinária, “porque tudo no mundo, infelizmente, é contaminado pelo mal. Cada um de nós, olhando-se dentro, vê lados obscuros. Também os maiores santos eram pecadores e todas as realidades, até mesmo as mais belas, são atingidas pelo mal: todas, exceto Maria”.
“Ela -continuou- é o único ‘oásis sempre verde’ da humanidade, a única incontaminada, criada imaculada para acolher plenamente, com o seu ‘sim’, Deus que vem ao mundo e começar assim uma história nova”.
O Santo Padre destacou que “toda vez que a reconhecemos ‘cheia de graça’, fazemos o maior elogio, o mesmo que Deus faz”.
“Um lindo elogio que podemos fazer a uma senhora, ou seja, com educação, que ela parece ser mais jovem. Ao dizer a Maria ‘cheia de graça’, também estamos fazendo a ela de forma elegante um elogio à tenra idade que aparenta ter, pois ela nunca envelheceu pelo pecado”.
“Existe uma única coisa que faz realmente envelhecer: não a idade, mas o pecado. O pecado torna velhos, porque atrofia o coração. Fecha-o, torna-o inerte, o faz murchar. Mas a ‘cheia de graça’ é livre de pecado”, concluiu.
Por ACI Digital
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