Mensagem do Bispo

Escudo: Cortado em ondas; I de azul e II de vermelho. Brocante sobre os campos, uma flor-de-lis da qual brota, como pétala central, uma cruz, sendo tudo de ouro; acompanham essa alegoria litúrgica, três ipsilions, com cabeça, do mesmo metal, sendo dois dispostos sobre a divisória do escudo e um sobre o contra-chefe.
Insígnias: Mitra dourada, forrada de vermelho, ostentando uma cruzeta de prata na fronte; Báculo e Cruz Processional, ambos de ouro.
Os campos do escudo apresentam cores da liturgia que representam, no azul o plano espiritual e no vermelho a vida temporária. Assim fica assinalada a Vida Plena que se consagra na Salvação.
A flor-de-lis simboliza Maria e a Cruz que brota do seu interior é falante de Cristo, Seu Sagrado Filho. Portanto, a flor-de-lis retrata, por sua pureza, Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da Diocese de Viana, Mãe de Deus e da igreja, Rainha do Universo e Guia da Nova Evangelização
A linha ondeada, divisória do escudo, lembra a Cidade, Sede Diocesana, pelo lago de Viana. Os três iplsilons - símbolo genérico do homem - aludem as três raças que se harmonizaram e vivem no Maranhão, com as graças de Deus, conforme a simbologia principal desse Estado, bem expressa na sua Bandeira Republicana, em vigor.
“Tratamos a imigração como direito, e não como invasão”, afirma o bispo de Roraima, Dom Mário Antônio da Silva, que esteve no meeting point nesta terça-feira, 17, dentro da programação da 56º Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). “A atuação da Igreja no Brasil sobre a situação dos imigrantes venezuelanos que buscam refúgio no país” foi o tema em questão, a partir do qual Dom Mário fez um panorama do estado de Roraima desde a chegada, em 2015, dos imigrantes venezuelanos.
De acordo com o bispo, com o intenso fluxo migratório, os venezuelanos são hoje cerca de 10% da população total do estado. A região conta com cinco abrigos, que acolhem atualmente os povos indígenas da Venezuela. Para Dom Mário, diante do alojamento dos venezuelanos em praças e locais públicos, e com o início do período de chuvas, a necessidade de se quadruplicar o número de abrigos é urgente e emergencial.
A diocese de Roraima tem recebido o apoio de entidades nacionais e internacionais, auxílio que tem contribuído, segundo o bispo, para o atendimento dos imigrantes. Além do apoio eclesial, os venezuelanos têm recebido a ajuda da Força Tarefa Humanitária, organizada pelo Exército do Brasil, e de outras religiões. “Estamos acolhendo e dando assistência na medida do possível”, comentou.
O bispo ressaltou o trabalho de alguns organismo da Igreja Católica que têm contribuído para o auxílio dos imigrantes, e destacou o trabalho da Pastoral do Migrante, que articula ações de amparo psicológico, físico e religioso aos recém chegados ao país.
“Imigrante não é invasor, e sim um novo habitante das nossas cidades e estados (….). Eles não nos põe em perigo, eles estão em perigo”, ressaltou Dom Mário. O bispo concluiu o meeting point agradecendo o apoio da imprensa na exposição da situação dramática dos venezuelanos. De acordo com Dom Mário, dar visibilidade à situação é uma forma de incentivar a solidariedade.
Por Canção Nova
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