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Notícias da Diocese › 17/04/2025

Bispo de Viana emite orientações a respeito de celebrações na Semana Santa

Por Ascom da Diocese de Viana

Foto’art: Ascom Diocese de Viana

 

O nosso bispo diocesano, Dom Evaldo Carvalho dos Santos, CM, aproveitou este período para emitir duas exortações  aos padres relembrando alguns pontos da Semana Santa, de modo particular da Quinta e da Sexta Feiras.

Começou chamando a atenção para alguma rubricas que podem passar desapercebidas, uma delas é a mudança na forma de apresentação da cruz para adoração na Sexta Feira Santa, lembrou que a Nova Edição do Missal Romano não traz mais a forma costumeira, mas duas opções  na pág. 266

Primeira forma de apresentação Santa da Cruz: a cruz velada é levada ao altar, acompanhada por dois ministros ou coroinhas, com velas acesas. O sacerdote, de pé diante do altar, recebe a cruz, descobre-lhe a parte superior e a eleva um pouco, cantando “Eis o lenho da cruz…”, ao que todos respondem: “Vinde, adoremos!”, em seguida descobre o braço direito da cruz, volta a elevá-la e a cantar apresentando o lenho da cruz, e por último descobre toda a cruz, elevando-a e cantando pela terceira e última vez. Em seguida, pode ficar segurando-a ou depositá-la em algum lugar próprio para a adoração dos fiéis.

Segunda forma de apresentação da Santa Cruz: O sacerdote ou o diácono, com ministros ou coroinhas, dirige-se à porta da igreja, onde recebe a cruz sem véu. Acompanhado pelos coroinhas, com velas acesas, vai em procissão pela nave até o presbitério, fazendo três paradas: junto à porta principal, no meio da igreja e à entrada do presbitério, de pé, sempre, em cada parada, erguendo a cruz e cantado a antífona: “Eis o lenho da cruz…”, ao que todos respondem: “Vinde, adoremos!”. Em seguida, coloca-se a cruz com os castiçais à entrada do presbitério para a adoração dos fiéis.

Ainda a respeito da Sexta Feira Santo, o bispo lembrou em outra carta a Coleta Pelos lugares Santos, que é obrigatória, e exortou os padres a incentivarem os fiéis a colaborarem generosamente. Por não haver apresentação das oferendas, o bispo sugere que se faça um ofertório logo após o beijo da cruz.

Quanto à Quinta Feira Santa a chamada foi para a correção feita no Missa pela CETEL (Comissão Episcopal para Textos Litúrgicos), que deixou o texto assim:  Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; em memória do dia em que nosso Senhor Jesus Cristo entregou aos seus discípulos o mistério do seu Corpo e do seu Sangue, para que o celebrassem. Dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos. (Por Cristo, Senhor nosso. Amém) , na Oração Eucarística I, pag. 250.

Outro ponto lembrado e este não é apenas dessa edição do Missão é quanto a Transladação e Adoração ao Santíssimo, que há inclusive uma proibição de se colocar o Santíssimo Sacramento no Ostensório. Diz o bispo: “No final da Missa da Ceia do Senhor, o translado do Santíssimo Sacramento, da mesa do altar para o local da vigília e a exposição seja feita com austera solenidade, já que começou a Paixão do Senhor, não se deve fazer a exposição com o ostensório e sim com a âmbula coberta com o o véu.”

Por fim, o bispo despede-se incentivando os padres: Que estes dias de intenso trabalho sirvam para aumentar em nossos corações o amor a Deus e aos irmãos, a quem servimos por amor a Ele. E que o bom Deus, à luz do seu Filho Ressuscitado lhes conceda graças e bênçãos abundantes!

 

FONTE DIOCESE DE VIANA

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